Banese

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Governo estadual promove ações para minimizar os efeitos da seca em Sergipe

Secretário de Estado da Agricultura, Zezinho Sobral
FOTO: César de Oliveira/ASN

Para o prefeito de Canindé, pastor Heleno Silva (PRB), no sertão, o problema é econômico

A seca continua castigando o sertão sergipano. Para minimizar os efeitos da estiagem, o governo do estado tem desenvolvido algumas ações. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Zezinho Sobral, desde dezembro de 2011, carros-pipas estão sendo disponibilizados à população em todos os municípios com decretos de emergência. Além disso, com a chegada de recursos do governo federal, a assistência aos sertanejos será dobrada, ampliando, quem sabe, o atendimento aos rebanhos. Outra ação apontada pelo secretário foi a limpeza de duas grandes barragens para abrir os espaços de captação.

“O governo também recuperou 539 pequenas barragens de agricultores familiares em sete municípios da região atingida. Essas e outras ações continuarão sendo realizadas em benefício dos sergipanos que estão sofrendo com uma das piores secas da história”, assegura o secretário, em entrevista ao jornalista André Barros durante o Jornal da Manhã da Jovem Pan. Ontem (17), foi realizada uma reunião com os prefeitos dos 20 municípios sergipanos atingidos pela estiagem. Segundo o secretário José Sobral, o abastecimento dos animais exige mais atenção agora, porque a população já está bem assistida. “Estamos muito preocupados com a bacia leiteira em Sergipe. Os animais têm carência nutricional e isso prejudica a economia”, revela.
Prefeito de Canindé, pastor Heleno Silva (PRB)
FOTO: Douglas Gomes

Para o prefeito eleito de Canindé do São Francisco, o pastor Heleno Silva (PRB), o problema no sertão sergipano é econômico. “Nossa grande esperança é o Canal Xingó, projeto do governo federal que está sendo elaborado. Precisamos de desenvolvimento, porque temos água e a população não deveria estar sofrendo”, ressalta o gestor. Heleno disse ainda que, em Canindé, serão gastos cerca de R$ 200 mil ou R$ 300 mil com água para abastecimento dos animais. “Infelizmente, nem todos os municípios têm recursos para isso. É um momento bastante delicado, mas os prefeitos estão unidos para ajudar a população”, conclui.
 

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