“Valadares não pensa no Proinveste. O foco dele é 2014”, afirma o dep. Venâncio Fonseca

Deputado Venâncio Fonseca
FOTO: Agência Alese

Para o parlamentar, Valadares está em plena campanha para o governo e já ultrapassou Jackson Barreto

“Pelo que estamos vendo, Valadares já ultrapassou Jackson Barreto (PMDB)”. Essa é a afirmação do deputado Venâncio Fonseca (PP) sobre a disputa para o governo em 2014. Para o parlamentar, o senador Valadares (PSB) tem usado o Proinveste como “álibi”, visando o próximo pleito. “Se nós estamos com “Amorinite”, ele está com “Dedite”. O engraçado é que Valadares prega tanto essa renovação política e ele é o político mais antigo de Sergipe. Ele pode dizer o que quer sem problema algum, mas quando nosso agrupamento quer expressar a opinião, não há democracia”, revela o deputado.

Questionado sobre o Proinveste, Venâncio garante que nenhum deputado é contra o empréstimo, mas que, na realidade, eles não aceitam a falta de transparência do governo do estado. “Não vamos dar cheque em branco. Se querem os R$ 727 milhões, mostrem os projetos. O governador Marcelo Déda (PT) não pode reclamar da Assembleia, porque já foram liberados R$ 1,5 bilhões e não vimos resultado. Sergipe deve a Deus e ao mundo”, ressalta. Sobre um possível apoio do prefeito João Alves Filho (DEM) ao Proinveste, Venâncio diz que, em reunião com o gestor, não se falou em empréstimo. “João está preocupado com a administração dele, até porque, se for esperar por alguma coisa do governo, não vai ter nada”, afirmou.

Esclarecendo boatos, o deputado disse que a amizade com João Alves continua a mesma, independentemente de cargos na Prefeitura de Aracaju. “Temos uma amizade pessoal. Sou amigo dele com ou sem poder e ele é quem mais sabe disso”, assegura. A respeito da situação financeira do Estado, para Venâncio, o governo precisa enxugar a máquina e tentar se recuperar. “Sergipe não aguenta mais secretários que querem ser candidatos e usam a máquina nas eleições. A Saúde, por exemplo, já está fazendo transfusão de sangue. Não vai suportar mais outro secretário candidato. É necessário contratar um técnico, porque o problema no setor é falta de gestão”, conclui.