Apesar das críticas, Edvaldo se orgulha de sua gestão FOTO: Alejandro Zambrana |
*Por Lays Millena
“Querem fazer um desgaste
político”. Essas são as palavras do ex-prefeito da capital, Edvaldo Nogueira (PCdoB),
sobre possíveis dívidas da gestão dele, levantadas pela administração do
prefeito João Alves Filho (DEM). Edvaldo nega as acusações e garante que deixou
a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) organizada e em boas condições
financeiras. “A população sabe discernir as coisas e não vai cair nesse engodo.
Deixei um superávit de R$ 11 milhões e a PMA tem uma capacidade de
endividamento de R$ 1 bilhão”, revelou o ex-prefeito, em entrevista aos
jornalistas André Barros e Rosalvo Nogueira durante o Jornal da Manhã da Jovem
Pan.
Segundo Edvaldo, já é
costume do secretário de Finanças, Nilson Lima, apresentar números negativos
sobre as gestões. “Ele fez a mesma coisa quando era secretário de Déda, após a administração
de Gama. Foram apresentados relatórios catastróficos e, depois, vimos que não
era nada daquilo”, afirma. Em relação às obras da capital, Edvaldo disse que
não haveria tempo de concluí-las na própria gestão, mas assegura que todas
estavam dentro de uma programação prevista. No campo da Saúde, Nogueira também garante
que não deixou dívidas. “Tanto é que já nem estão falando a respeito”,
acrescenta. Sobre o descarte de remédios vencidos, ele diz que muitos dos medicamentos
recebidos já têm alguns anos e essa medida sempre será necessária.
Apesar das inúmeras críticas,
o ex-prefeito ressalta que se orgulha do trabalho desenvolvido em Aracaju. “Segundo
o IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), entre todos os
prefeitos das capitais do Nordeste, fui um dos melhores avaliados. Nossa cidade
tem a melhor limpeza pública do País e, no transporte público, 388 ônibus 0km
entraram na frota da cidade durante minha gestão. Isso nunca ocorreu antes”,
destacou. Depois da experiência no Executivo, Nogueira diz que não deixará a
política. Ele já afirma que é pré-candidato a deputado federal no próximo ano e
opina sobre as eleições para governo no Estado, apontando o nome do vice-governador
Jackson Barreto (PMDB) como o melhor para disputar a vaga. Sobre o que fará a
partir de agora, Edvaldo deixa o recado. “Vou ficar na política, mas o que
farei da minha vida pessoal cabe a mim resolver, não interessa a ninguém!”.
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